Startups brasileiras
O que as Startups C6 Bank, Neon e Gupy têm em como? Em setembro deste ano, a rede social LinkedIn anunciou a lista de Top Startups 2021, trazendo as dez pequenas empresas em alta no Brasil que mais se destacaram por seu crescimento, comprometimento e atração de talentos. Essas 3 Startups ocuparam o pódio nessa lista.
O levantamento, feito pela equipe editorial da rede social, considerou o comportamento de mais de 774 milhões de usuários do LinkedIn com foco em quatro áreas centrais: crescimento do número de funcionários, engajamento com a empresa e seus funcionários atuais, interesse por vagas e atração de grandes talentos. A lista procura reconhecer as startups que, apesar do cenário conturbado, souberam usar a tecnologia para a adaptação e criação de novas rotinas de trabalho.
Mas o que são essas startups? E porque elas ganharam tanta relevância?
O que são startups?
O Brasil se transformou em um “oceano azul” que pode proporcionar diversas oportunidades para quem tem ideias boas e aplicáveis. Empreendendo em um país onde a concorrência é menor, as possibilidades de se destacar no mercado são altas. Atualmente, as startups estão se beneficiando desse momento favorável.
As startups são empresas que estão em fase inicial e que possuem uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento. Elas ganham destaque por três fatores principais: inovação, escalabilidade e flexibilidade.
Desde a última década, é possível notar um aumento no interesse de muitas pessoas em trabalhar no seu próprio negócio. Seja no Brasil ou no exterior, seguir o caminho do empreendedorismo virou o objetivo de vida de muitos e, nesse cenário, as startups começaram a ganhar reconhecimento. Abrir uma startup é o desejo de muitas pessoas que empreendem e se inspiram pela história de empresas que começaram do zero e se transformaram em gigantes que valem bilhões de dólares.
Contudo, nem toda nova empresa pode se chamar de “startup” e nem toda startup será para sempre uma startup. Não basta ser uma empresa recém criada para ser uma startup, se o negócio for algo tradicional e com viabilidade comprovada, ela não é qualificada para ser uma startup. Uma startup precisa ter uma proposta que ainda não foi testada no mercado, sem saber se a ideia terá sucesso ou não. Por outro lado, uma empresa inovadora que já consolidou seu modelo de negócios não pode mais ser chamada de startup. Exemplos disso são o Facebook e o Google que começaram como startups, e hoje são empresas de referência no mercado.
As características de uma startup
A internet juntamente com a tecnologia, permite que o mundo entre em um movimento de constante evolução e desenvolvimento. Com isso, as startups, muito atreladas ao desenvolvimento tecnológico e suas possíveis aplicações no cotidiano, possibilitam que novas ideias possam ser transformadas em realidade de forma rápida e eficiente, criando novos produtos, serviços, mercados e trazendo impactos positivos para os consumidores.
As startups se sustentam em um modelode negócios inovador, escalável e flexível. A inovação é a capacidade de propor soluções criativas, únicas e fora do comum para determinado problema. Toda startup precisa enxergar o mundo de um jeito diferente e oferecer produtos que revolucionem ou que até mesmo criem novos mercados.
Um negócio escalável é aquele que consegue crescer sem aumentar seus custos. Ou seja, é a capacidade da empresa de ampliar seu faturamento em um ritmo muito maior do que as despesas, como custos com funcionários, matérias-primas, aluguéis, produção, entre outros.
Para ser flexível, a empresa precisa ter capacidade de se adaptar com agilidade, tanto internamente quanto externamente. Toda startup precisa organizar seus processos de forma dinâmica, tomando decisões com rapidez, testando possibilidades, se adequando à demanda do mercado e melhorando constantemente sua forma de trabalho.
Para que uma startup possa competir no mercado, além de ter uma ideia inovadora e aplicável, é necessário: produzir um protótipo, entender os consumidores, buscar parcerias e conseguir recursos.
Produzir um protótipo, o Mínimo Produto Viável ou MVP (Minimum Viable Product), e lançá-lo ao mercado de forma direta para os clientes em potencial é a forma mais eficiente de saber se a ideia é promissora ou não.
Depois de descobrir como os clientes em potencial reagiram à ideia da empresa, o empreendedor já consegue avaliar se seu produto ou serviço faz sentido. A partir disso, é possível identificar qual a praticabilidade do negócio, alinhando sua proposta com a demanda do mercado, adaptando o produto/serviço com base no retorno dos primeiros usuários e corrigindo erros de desenvolvimento.
Empreender é um trabalho extremamente complexo e nem sempre o empreendedor consegue fazer com que a empresa funcione sem ter uma ajuda. Sendo assim, é oportuno contar com, pelo menos, um sócio para começar o projeto. O mais importante é encontrar parceiros com habilidades complementares. À medida que o negócio for crescendo, os sócios também precisarão recrutar colaboradores para desempenhar funções específicas dentro da nova empresa, como cuidar da área do marketing, da área financeira, da área de criação e das redes sociais.
Toda empresa precisa de dinheiro para começar e por ser um negócio inovador, a necessidade de um investimento inicial para o desenvolvimento é muito maior. Por isso, é provável que a empresa precise de recursos externos para dar sequência ao projeto. O empreendedor pode tentar atrair investidores-anjo (pessoas que investem na empresa aplicando seu capital em troca de uma pequena participação na empresa, o equity), aceleradoras (empresas que possuem um foco em negócios com alto potencial de crescimento, fornecendo estrutura, investimento e orientação voltada para o mercado) ou fundos de investimento para financiar o negócio.
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