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O crescimento do capitalismo imaterial: como as empresas podem se beneficiar desse progresso

Explorando o crescimento do capitalismo imaterial e seu impacto nas estratégias empresariais. Como as empresas podem prosperar nesse novo paradigma.

O conceito de sociedade do aprendizado tem ganhado cada vez mais relevância no cenário atual que estamos vivendo. Esse conceito tem se tornado mais presente na sociedade e agora vem impulsionando nossas economias.

Desde o começo da revolução industrial até os últimos anos antes da virada do século, a maioria das empresas investiam em infraestrutura física e em maquinário. Contudo, depois da virada do século, ativos conhecidos como imateriais, como pesquisa, propriedade intelectual, softwares e qualificações de gestão e organizacionais, começaram a receber um investimento muito maior por parte das empresas.

Em uma recente pesquisa do McKinsey Global Institute, o MGI, foi detectado que em 2019, os investimentos imateriais respondiam a 40% de todos os investimentos nos Estado Unidos e em 10 economias europeias. Com a aceleração da digitalização no último ano desencadeada em resposta à pandemia, parece que os investimentos nesses ativos voltaram com força total.

Acredita-se que essa tendência de investimentos aponta para o surgimento de um novo modelo de capitalismo, onde o sucesso das empresas será medido pelo corpo de funcionários e pela capacitação deles, fugindo do modelo onde o sucesso das empresas era garantido pelas máquinas, produtos e serviços. Empresas como Amazon, Apple, Facebook e Microsoft, estão passando por essa transformação e destinando seus investimentos nesses bens imateriais.

As empresas que destinaram seus investimentos para inovação, dados e análise, capital humano e capital de marca foram as empresas que melhor conseguiram administrar a relação com o público e a relação entre o funcionário e a empresa durante a pandemia. No panorama que aos poucos está sendo inserido nas nossas vidas, a produtividade e o crescimento econômico estarão cada vez mais vinculados a esses ativos.

a produtividade e o crescimento econômico estarão cada mais vinculados a esses ativos

Na pesquisa realizada pelo MGI com 830 executivos, foi indicado que a principal diferença entre empresas de crescimento acelerado e lento é que a primeira, além de investir nos ativos imateriais e valorizar sua importância para aumentar a vantagem competitiva, essas empresas também focam em utilizá-los de forma eficiente.

Em uma pesquisa anterior, o MGI constatou que uma característica fundamental das grandes empresas é o investimento em imateriais, incluindo gastos em grande escala para elevar as qualificações e capacitações dos funcionários. Um exemplo disso é a Amazon que em 2019 anunciou planos para retreinar 100 mil funcionários, ao longo de 6 anos,  planos esses que custariam por volta de 700 milhões de dólares.

Contudo, a concentração de receita e do lucro em um pequeno grupo de empresas bem sucedidas corre o risco de aumentar as disparidades de renda e patrimônio. Empresas de alto nível tendem a empregar menos pessoas, mais qualificadas e mais bem pagas que são geralmente mais produtivas do que funcionários de empresas menos digitalizadas. Com uma participação mais forte dessas empresas no mercado mundial, a parcela de renda nas mãos dos trabalhadores tenderá a cair ainda mais.

Vale salientar que as empresas bem sucedidas, assentadas em imateriais não deveriam ser impedidas de prosseguir com sua expansão ou retreinamento de funcionários. Essas empresas são fontes importantes de inovação e de crescimento de alta produtividade. Ao invés de impedir esse progresso, as empresas deveriam fazer tudo o que puderem para propagar as habilidades que abrirão novas oportunidades para mais pessoas na economia digital, investindo em educação na internet e em outras tecnologias das comunicações.

Um fato inquestionável é que essa economia já se faz presente e terá uma participação ainda maior na nova década que se iniciou, assim, sua propagação é imparável. Com isso, o principal desafio para muitas empresas é conseguir orientar da melhor forma essa transição, para que seja possível beneficiar toda a equipe.

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